segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Lei do Efeito: E. L. Thorndike.


Edward Lee Thorndike (1874-1949)
Um nome de grande importância para a forma de pensar em psicologia, denominada associacionismo, bem como para a psicologia educacional, é o do psicólogo americano Edward Lee Thorndike. Apartir dos seus estudos com animais, Thorndike postulou a Lei do Efeito, um princípio de aprendizagem que seria aplicável tanto ao comportamento animal quanto ao comportamento humano. A Lei do Efeito afirma que aquelas ações que têm resultados agradáveis para o animal (incluindo o homem) tendem a se repetir, enquanto que as que têm resultados desagradáveis, tendem a desaparecer.
Não é difícil reconhecer nesses princípios as semelhanças com o chamado Condicinamento Operante, proposto por B. F. Skinner alguns anos mais tarde. Thonrdike lança, portanto, as bases de uma das mais influentes correntes psicológicas: o behaviorismo.
Um de seus experimentos mais conhecidos foi, certamente, a caixa problema. Neste engenhoso dispositivo, Thorndike colocou um gato preso em uma gaiola, apartir da qual o animal só poderia sair mediante algumas ações tais como puxar cordas e abrir ferrolhos.
Para garantir a "motivação" do animal, era colocada uma porção de alimento do lado de fora da gaiola, de maneira que o gato não pudesse alcançá-lo do lado de dentro do dispositivo. À medida que o gato era reintroduzido na caixa, o número de tentativas até obter êxito diminuia. O vídeo postado abaixo ilustra muito bem este experimento.
Thorndike também deu grandes contribuições à psicologia educacional, sendo considerado um dos precursores desse campo do conhecimento, já que em 1903, ainda na "infância" da psicologia científica, publicou um livro intitulado Educational Psychology.





sexta-feira, 18 de junho de 2010

Condicionamento operante II.

Este vídeo explica de maneira bastante didática a diferença entre o "condicionamento clássico", tal como proposto pelo russo Ivan P. Pavlov, e o "condicionamento operante", conceito criado por B. F. Skinner. Essa é uma distinção importante dentro do behaviorismo, pois o condicionamento operante é um conceito com maior abrangência explicativa em relação ao comportamento humano.
Infelizmente, muitos professores de psicologia, que não se deram ao trabalho de estudar o behaviorismo, por puro preconceito, não conseguem distinguir bem estes dois tipos de comportamentos, dificultando a compreensão dos seus alunos acerca desta abordagem teórica.
Ao lado, uma indicação de leitura. Trata-se de uma importante obra do Skinner, que vale a pena ser lida, para que ampliemos a nossa compreensão sobre o comportamento humano.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Condicionamento operante.

Para que você não saia mais dizendo por aí que o behaviorismo é somente "estímulo-resposta", esse vídeo ajuda a compreender um conceito chave dessa abordagem teórica: o condicionamento operante. A idéia central é que um determinado comportamento poderá aumentar ou diminuir a sua frequência em função das modificações do ambiente que sucederão a este comportamento. No vídeo postado mais abaixo sobre o cão de Pavlov, temos um exemplo do condicionamento clássico, conceito adotado por J. Watson para explicar o comportamento humano. A abordagem radical de Skinner, amplia o pensamento dos dois autores anteriores e traz para a psicologia o conceito de condicionamento operante.

sábado, 24 de abril de 2010

Skinner, o condicionamento operante e a educação.

Burrhus Frederic Skinner
(1904-1990)
B. F. Skinner é um desses autores tão desprezados quanto incompreendidos. Seus conceitos dominaram a psicologia por várias décadas e, ainda hoje, os manuais de psicologia, mormente os de origem norte-americana, ainda tratam da aprendizagem como sendo consequência de sucessivos reforçamentos. Gostem ou não os que se acham mais atualizados em psicologia, o condicionamento é responsável pela formação de boa parte dos nossos comportamentos. Se você treme só de pensar em ir ao dentista, se excita-se ao ver uma calcinha pendurada no varal, se passa a vestir uma camisa com mais frequência por que te dizem que você fica outra pessoa, é por que os princípios propostos pelos behavioristas controlam o seu comportamento. Vamos exercer o contra-controle conhecendo melhor essa teoria.


quarta-feira, 21 de abril de 2010

Já ouviu falar no cão de Pavlov?

Ivan Petrovich Pavlov (1849-1936)
Pra quem ainda não conseguiu entender a idéa de reflexo condicionado, aí vai um vídeo bem esclarecedor. O princípio do reflexo condicionado, importante para a compreensão de alguns comportamentos animais, incluindo os nossos, foi "descoberto" acidentalmente pelo fisiologista russo, ganhador do prêmio Nobel, Ivan P. Pavlov. Enquanto estudava o comportamento de salivar em cães, Pavlov observou que estes animais produziam saliva mesmo na ausência dos estímulos habituais, comportamento posteriormente conhecido como reflexo incodicionado. O fisiologista concluiu que outros estímulos, chamados de neutros, pois não provocavam inicialmente a salivação, associados aos estimúlos que naturalmente provocavam, levavam os cães a salivarem. A essa transformação de um estímulo neutro em um disparador de um comportamento eliciado por um reflexo incondicionado, Pavlov chamou de reflexo condicionado.


O pai do Behaviorismo.

John B. Watson (1878-1958)
E assim nasceu uma teoria que, por décadas, foi dominante, não só na psicologia de um modo geral, como na psicologia da aprendizagem em particular. O psicólogo americano John Broadus Watson, a partir de seus estudos na universidade de Baltimore (EUA), lança, em 1913, um artigo intitulado "A psicologia como um behaviorista  a vê", no qual apresenta as bases da sua teoria sobre o comportamento humano. Watson acreditava que os princípios do condicionamento clássico, descobertos pelo fisiologista russo Ivan P. Pavlov, poderiam explicar a formação do comportamento animal, incluindo aí o comportamento humano. Tempos depois, suas idéias foram revistas e ampliadas por outros behavioristas, mas Watson continua sendo uma referência histórica importante para a compreensão da evolução das idéias neste contexto da psicologia.